Há uma força estranha na atmosfera, quem detém o poder urge controlar quem não dispôe de poder algum ou miseravelmente desconhece o poder que têm, devido o alto grau de repressão que vem sofrendo a vida toda. A política partidária é uma magia negra que ilude e inviabilisa multidões, leva-os à escuridão total, transformando em energia toda a dedicação daqueles seus seguidores, força motriz para os que irão permanecer nos mais altos escalões do poder. Esses poderosos são alimentados por elogios de bajuladores, pelo trabalho não remunerado de centenas de pessoas que necessitam serem olhadas e vistas algumas vezes por seu líder; semelhantes há pássaros presos em gaiolas, seu cântico canta uma música já cifrada, a melodia sempre é a mesma.
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Amo o sol, a chuva, o vento, o mar, a terra, o ar. Amo tanto amar, que muitas pessoas não entendem como cabe tanto amor em uma única pessoa. Amo pensar, pensamentos de amor que tomam conta do meu ser. Ao contrário do poeta famoso que escreveu sobre "amar"; o verbo "amar" é transitivo direto e não intransitivo - não possuem complementos. Eu preciso de complementos sempre! Não sou, não serei nunca completo em mim mesmo, por isso vivo amando e na busca constante do amor. Amo pessoas, nenhuma em especial. Em mim não tive oportunidade de assumir um caso com os adjuntos adverbiais que costumam acompanhar o verbo intransitivo - chegar, ir. Ir para algum lugar, eu nunca o levo, prefiro ir a algum lugar, no retorno incansável, solitário de quem ama sozinho. Sou assim mesmo, transitivo, direto ou indireto, sempre preciso de complemento, com ou sem preposição ou sentido, me faço amar constantemente!
Há quem acredite que Deus vira as costas para quem cai ou
se prosta diante do pecado. Eu nao acredito nisso. Deus sempre fica atento a
cada queda, as feridas profundas causadas pela desobediencia humana, a morte
que espera ansiosa suas vítimas. Em cada momento desses citados anteriormente,
vejo Deus colocar-se de joelhos para ficar da mesma autura do homem, podendo
assim sussurrar ao pé do ouvido e dizer-lhe: levante-se.
Escuto cada coisa nessas formações de professores, tenho
que escrever um livro qualquer tempo desses sobre "professor, profissão
versus professor, pessoa".
Não sei de tudo, nem poderia querer ser o dono do
conhecimento. Sou jovem demais para querer abarcar os sentimentos do mundo, a
filosofia de séculos atrás. Sou humano e não maquina, não poderei arrancar do
meu rosto as marcas da idade, nem das costas o peso que minha profissão de
professor me impõem. Não usarei máscara de ferro na tentativa de esconder meu
rosto dos projetos frustrados, planejamentos rasgados ou ideias que sucumbiram
na subjetividade da sala de aula. Me mostrarei por inteiro, meus medos,
desejos, possibilidades, informações literais e direi sem culpa alguma: eu sou
professor!
As aulas começaram e eu aqui na frenética ânsia de
encontrar o novo aluno, a nova sala de aula (pintada pelo menos), um novo jeito
de ensinar, uma nova ideia que venha transformar esses estudantes em cidadãos
politizados. Paro, percebo que os manuais estão velhos demais, a sala de aula
foi esquecida ate da maquiagem de costume, que a ideologia ficou esquecida em nome
de um sistema, que meus alunos estão acomodados e que sonhar hoje em dia não
passa de ilusões noturnas. Mas, em meio a esse turbilhão de contrários, surge a
vontade de vencer e acordados realizamos juntos a travessia tênue entre o sonho
e a realidade.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
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