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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

INTERESSANTE -ESPOSA SURDA
– Qual o problema de sua esposa ? Disse o médico.
– Surdez. Não ouve quase nada.
– Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faça um teste para facilitar o diagnóstico. Sem ela olhar, o senhor, a certa distância fala em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouvi-lo.
E quando vier – diz o médico – dirá a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Está certo ?
– Certo, combinado então.
À noite, quando a mulher preparava o jantar, o marido decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou: “Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora”.
– Maria, o que temos para jantar ? – não ouviu nada. Então aproximou-se a 10 metros.
– Maria, o que temos para jantar ? – nada ainda. Então, aproximou-se mais 5 metros.
– Maria, o que temos para jantar ? – Silêncio ainda.
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
– Maria! O que temos para jantar ?
– Frango, meu bem… É a quarta vez que te respondo!
Como percebem, muitas vezes achamos que o problema ocorre com os outros, quando na realidade o problema é nosso, só nosso… Achamos que Deus não ouve nossas orações mas quando nos aproximamos Dele percebemos que o erro sempre esteve em nós por não ouvirmos o que Ele diz.
E você a que distância está de Deus ?
 
Autor Desconhecido.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Já é Natal e os sinos nas igrejas católicas anunciam Belém, Belém, Belém!
Um frenesi acomete a população que correm atrás de presentes – roupas, sapatos, acessórios.
Seria esse o verdadeiro Espírito do Natal? A vaidade pessoal acima do significado que a data quer retratar?
Ou seriam os pedidos de perdão nas vésperas das festividades natalinas? Os sorrisos discretos, os amores reconciliados após traições, as amizades renovadas após anos de paredão de indiferença entre os conhecidos; somente nessa data de 24 para 25 de dezembro, todos os corações de pedras parecem amolecer rapidamente. E ninguém consegue explicar a causa para sentimentos aflorarem.
E os sinos a tocarem: Belém, Belém, Belém!
Que pena não termos uma disciplina chamada semiótica já no currículo da Educação Básica! Não passaríamos despercebidos da mensagem a ecoar para população: olhem para Belém, ouçam Belém - nasceu em Belém, uma cidadezinha localizada oito quilômetros ao sul de Jerusalém, filho do carpinteiro José e de uma jovem chamada Maria, que o concebeu sem macular sua virgindade – Jesus Cristo.
O Rei que preferiu a periferia do mundo, os animais irracionais e racionais – os doentes mentais, os ladrões, leprosos, adúlteros e prostitutas, ao invés de apresentar-se em um palácio estilo Taj Mahal para umas poucas pessoas.
Enquanto muitos esperam o Papai Noel e seu trenó a meia noite chegar a suas casas, sem chaminés e ou meias dependuradas nas lareiras – no Brasil os modelos de construção de casas não contemplam tal arquitetura ou paisagismo e clima com neve; esquecemos o Papai do Céu – montado em um jumentinho descer numa missão árdua, entregar um presente a toda a humanidade – a salvação!
Portanto, quando chega essa fase, passageira por sinal, retribuo o carinho que recebo dos amigos(as) que se confraternizam com frases e mensagens de “Feliz Natal”, na esperança de que esse sentimento crie raízes profundas para além desses dois dias no mês de dezembro, que estenda-se de “janeiro a janeiro” e cresça em forma de um humanismo dialético, onde possamos aprender com os exemplos do verdadeiro “Papai”: dai-lhes vós de comer -Mateus 14:16. O que for inferior (não cumprir com esse pedido) e esporádico (ocorrer apenas ao final de cada ano) a essa ordem de Jesus Cristo é supérfluo e demagógico.
Flannery O'CONNOR. The complete stories. Nova York: Farrar, Straus and Giroux, 1971, p. 491. A autora (1925-1964) morreu de um lúpus incurável, e deixou para trás um corpo de ficção, especialmente contos, que tem a estatura de clássicos cristãos.
Antes de sua morte ela disse: 
"Você encontrará Cristo quando estiver preocupado com o sofrimento dos outros, e não com o seu".

quinta-feira, 5 de novembro de 2015


Para quem pensava que o Gênero textual Carta havia sido esquecido do ENEM ou outras avaliações, descobriram que as cartas ainda circulam entre nós!
Entre as possibilidades de incorporação de diferentes tipos de textos nas histórias, há um gênero que costuma encantar e atrair as pessoas: as cartas.Toda leitura ou produção de texto está ancorada em uma prática social e responde a determinadas características e expectativas. A leitura e a escrita de cartas tornam clara para nós a função desse tipo de texto.
Mesmo em ambientes pouco letrados, as cartas se fazem presentes, pois carregam a possibilidade de aproximar pessoas, de comunicar, mandar notícias para quem está longe e até ajudar a matar a saudade. Isso atrai
as crianças e adultos, o que pode permitir a exploração das convenções próprias desse gênero.
Vale a pena dar especial atenção a esse tipo de texto em sala de aula. São inúmeras as possibilidades de trabalho que se abrem.

Analisando o cenário no qual estou inserido atualmente, é possível perceber uma tentativa de imposição de um poder análogo ao poder dos coronéis, em vigência ainda em pleno século XXI. Sob esta ótica, observa-se que os coronéis dos tempos hodiernos, estão disfarçados com roupas de boas intenções e exercendo profissões que tratam as pessoas regularmente (numa espécie de troca de favores, mantendo os mais carentes em total ignorância), mas continuam usando a violência como uma maneira eficaz de manter sob controle os sertanejos pobres (funcionários públicos, concursados ou não) e se sobrepor a seus rivais nas questões políticas, o que chamaria a isso de mandonismo local...“A justiça baseia-se na força – as leis do país são uma abstração nessa região de mangues". Há uma força, ao ser exibida, prestigiando quem manda, pois ressalta a ‘ideologia’ do mandante. Por sua vez, ao executar as ordens, distribuindo surras (descontos indevidos dos salários dos funcionários) e provocando mortes (principalmente a psicológica - o desencanto pelo trabalho), o que nos resta são as lutas sindicais e as eleições locais.
Pensei que coronéis e cangaceiros só gostavam do sertão de caatinga e xique xique, mas me enganei, eles gostam de passar férias próximo ao litoral!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Os homens precisam saber que o câncer de mama não é restrito apenas às mulheres.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015



15 de Outubro, 2015.

Queridos professores,

O que comemorar nessa data de quinze de outubro? O que representa o dia dedicado ao professor? Mais um feriado “restrito em nosso calendário”, que permite descanso a uma classe de trabalhadores em detrimento há outros que permanecem em suas atividades, mesmo trabalhando nas mesmas instituições? Reconhecimento por parte dos governantes que exibem mensagens por meio de “carros de som”, faixas, almoços nas escolas com direito a música ao vivo e discursos medíocres de agradecimento por nosso dia? Os descontos ilícitos em nossos salários ao final do mês, mesmo estando sob atestado médico? Ou seria mais um dia de festa para nossos alunos, pelo menos é para a maioria que nem lembram que hoje é nosso dia?!

Professores, poucas ou nenhuma flor irás receber nesse seu dia! Os espinhos ainda continuarão a nos transpassar, enchendo-nos de dor, fazendo-nos sangrar...

Se hoje as homenagens nos cercam, é como o cal virgem a ser posto nas paredes de uma casa; tentativa de mascarar as marcas do tempo, as lutas que cada um de nós travamos no interior das salas de aulas, os movimentos grevistas que expõe o falseamento dos dirigentes em educação – seres ignóbeis, manipuladores a serviço de satanás para desunir, destruir  os professores.

Poderia aqui, falar das diversas posições teóricas de Althusser e reforçar seu pensamento sobre a Escola enquanto “aparelho ideológico do Estado”, onipresente e absolutamente dominante. Mas a filosofia marxista, as ideias de Gaston Bachelard, Antonio Gramsci entre outros, talvez torne nosso texto por demais enfadonho aos que nesse dia encontram-se cegos diante das festas “pagãs” (em que os sete principais vícios de conduta: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja; distraem-nos), incapazes de enxergar as estruturas sociais mancomunadas em nos deixar assim mesmos, cegos.

Essas mesmas estruturas sociais muitas vezes são usadas pelos governantes para impedir que a luz seja vista por nossos estudantes. Por isso chamo de estruturas sócias demonizadas, controladas por gestores (pessoas sem conhecimento/formação adequada, muitas das vezes sobre o que é fazer educação; outros, professores com formação em nível até de pós-graduação e que tornaram-se por causa do cargo “o poder por trás do poder”) para oprimir, destruir e impedir que os mais pobres – Joãos e Marias, seres abstratos, possam conhecer, ver a luz do conhecimento. Sempre há pessoas desesperadas por pactos e acordos politiqueiros, desejando darem-se bem em detrimento de outrem. Na educação não é diferente. É triste constatar que, colegas de profissão, professores, em muitas ocasiões, o cargo X, o dinheiro de gratificações, patrocinam e controlam o poder que deveria fortalecer uma classe, classe da qual ele/a fazem parte.

Chega de espinhos! Lembremos que nosso ato é político.

Como afirmou um dia Rubem Alves: onde estão os Jequitibás?

Nós precisamos continuar espalhando nossas raízes no subsolo poluído dessa terra de negócios escusos, enfrentarmos os incêndios provocados pelos patrocinadores do poder.

Ensinar para mim é servir aos outros! Servir aos pobres e ricos, dizer que há um controle, um poder a serviço de interesses próprios que separa a todo instante as pessoas, os outros em seu favor.  Tudo isso, na perspectiva do servir ao mundo é que eu me tornei professor, desejoso que meus estudantes adquiram a visão de se servirem do mundo de maneira socialmente responsável, libertando os escravos da ignorância, socorrendo a natureza, comprometidos com todas as pessoas e suas necessidades no sentido mais amplo da palavra.

Enfim, neste dia dedicado a nós, sejamos resistentes a satanás! Nesse mundo físico e espiritual.

domingo, 20 de setembro de 2015


Se eu pudesse algum dia voltar a ser criança, pegaria todo o conhecimento do mundo e colocaria dentro de uma quartinha de barro, daquelas utilizadas para guardar água. Depois beberia devagarzinho durante mil anos... Pois só as crianças conhecem o segredo de transformar conhecimento em líquidos. Divina alquimia!



Passei cerca de sete meses na prisão sem muros, hoje no oitavo e nono mês me encontro na caverna de Adulão... Precisando chegar a terra de Suném!

 "Se eu falar, a minha dor não cessa, e, calando-me eu, qual é o meu alívio?" Jó 16:6.

domingo, 23 de agosto de 2015

Já dizia o poeta, amor é fogo que arde sem se ver... Saudade, então, deve ser àquele bichinho a roer sem parar o tutano da alma! A semelhança mais próxima do bicho indefinido que atormentará os pecadores condenados ao lago de fogo e enxofre que a Bíblia relata.


Amor virou artigo difícil de encontrar. Não virou um objeto de luxo, pois os ricos o comprariam. Virou vento, quem poderá segurá-lo? Saber o seu caminho?

sábado, 22 de agosto de 2015

As vezes sou falho, faísca, faca, farmácia, fabuloso, fashion, fastioso, família, fala, ferro, feminista, feio, fortaleza, frases... Coisas simples, mas necessárias todos os dias!

 Sempre tive certeza de que a Justiça é cega, agora mais do que nunca... Sozinha a perambular por todos os míseros lugares, longe dos palácios, da demonstrações de loucura; uma psicopata errante e armada - de espada na mão e a cobrar mais dos pobres do que os possuidores de bens. Sua venda é vaidade, validade no rosto de quem persegue o tempo e evita o brilho do sol. Vive na escuridão total dos dias e trás consigo a cobrança, vingança contra os trabalhadores vitimados pela mais valia. E agora, tenta a todo custo alienar os filhos desses senhores que passam a enxergar, tirando-lhes o que os professores, filósofos, historiadores passaram décadas lhes ensinando - o ser politizado!


Sei que a linguagem deve ser vista como uma espécie de grande guarda roupas, no qual podemos encontrar as peças para nosso vestir, de acordo com as ocasiões ou eventos que iremos participar. Mas, se prefiro a linguagem do povo, da periferia em lugar da norma culta ou erudita de uns poucos defensores do caramanchão de palavras bonitas? Para mim, tanto faz sugerir às pessoas levantarem as suas bundas da cadeira, como dizer: Ergam as sua nádegas, ânus ou região glútea. Como todos sabem, odeio o falseamento da moral, inclusive no uso da língua.

O céu  fica muito mais além do que nossa visão humana pode contemplar, ultrapassa o conceito popular de que o mesmo fica "logo ali" acima das nuvens. Os cientistas já chegaram ao espaço, mas ao céu, será difícil para eles definirem aonde fica o lugar! O céu extrapola com a cientificidade e a lei da gravidade, ele fica além, muito além da razão humana... Fica na esquina da fé!

domingo, 19 de julho de 2015



Como seria bom se tivéssemos uma espécie de caneta do destino e uma borracha do tipo:  fez algo de errado, vamos lá e apagamos. Infelizmente não podemos contar com essas invenções. A ciência é fraca demais para superar o sobrenatural. Porém, passei hoje o dia pensando que em nossa caminhada sempre Deus irá prover certo "cireneu" para nos consolar, acompanhar e ou nos ajudar a carregar nosso fardo. Seja ele voluntário ou constrangido pela responsabilidade que a visão lhe causou, ou por estar no lugar errado e na hora errada como muitos afirmam ter acontecido no episódio do martírio de Jesus Cristo; ei percebo que apesar de raros, ainda existem cireneus à beira do caminho, junto à cisterna onde puseram o profeta, em cima do muro com um grande cesto por onde o missionário consegue escapar da prisão... Esses são apenas cireneus, seres abstratos, sem sobrenomes, invisíveis na história! Preferimos às vezes a visita da rainha do Sul ao invés da presença distante do cireneu de Deus.

quinta-feira, 23 de abril de 2015




Hoje, gostaria de ter recebido uma carta, a semelhança das muitas cartas que, no passado recebia em minha casa no interior do Estado. Lembro que aguardava ansioso o carteiro “Carlinhos do correio” passar pela rua onde morava, nas pontas dos dedos ficava em êxtase ao ouvir: tem carta para você Jufran. Mas o tempo passou e a tecnologia ocupou nossos lares, a internet, redes sociais, e-mail fizeram o mundo se aproximar, encolher. E as cartas? Esquecidas, deixaram minha vida menos feliz, já não escuto o carteiro chamar pelo meu nome, os amigos de antes agora estão mais distantes, mesmo sem esquecê-los, as mudanças nas comunicações foram tão rápidas que me esqueci de pedir-lhes os seus e-mails. Só resta a saudade!

sábado, 18 de abril de 2015

sábado, 14 de fevereiro de 2015



Já é carnaval

Barulho e marchinhas se unem na boca e espalham-se pelas ruas das cidades.

O povo grita de felicidade ou nutridos pelo álcool que abastece os foliões, em sincronia descem e sobem como “muriçocas” em zigue-zague pelas ruas e ladeiras.

O sexo aflora, sentimos seu cheiro nas esquinas, ao caminhar pelas calçadas e praças, tudo está à mostra.

É nesses quatro dias que descobrimos os mais ardentes desejos de pessoas que vivem por esconder debaixo de sete chaves sentimentos, emoções. Homens vestindo-se de mulheres e mulheres de homens, em um troca troca de roupas, personalidades ou ilusão.

Os fiéis religiosos disparam seus olhares de acusação, sentem-se protegidos nos retiros, em casas de oração; por outro lado, sufocam ou não os mesmos desejos do então “monstro da carne” em seus corações. A negação vem rapidamente ao lerem esse texto, fruto da imaginação abalada pela literatura que os denunciam e anuncia sua própria escravidão [...] Ser livre é voar sem medo da escuridão! É guiar-se durante o voo por entre os montes da devassidão sem chocar-se aos mesmos.

Já é carnaval!

E o povo canta para esquecer as tristezas.

O gari levanta seu estandarte na avenida movimentada, mas não é reverenciado, a catadora de latinhas passa sob os olhares mil e não é ovacionada; os seguranças são vistos como paredões de concreto e nada mais.

E segue a passista “nua” na avenida e desejada como a água que falta em nossas casas.

Carnaval é festa, se do cão? Só se for àquele acorrentado dentro de sua própria casa, na casinha chamada “mente” – cérebro!