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quinta-feira, 5 de novembro de 2015


Para quem pensava que o Gênero textual Carta havia sido esquecido do ENEM ou outras avaliações, descobriram que as cartas ainda circulam entre nós!
Entre as possibilidades de incorporação de diferentes tipos de textos nas histórias, há um gênero que costuma encantar e atrair as pessoas: as cartas.Toda leitura ou produção de texto está ancorada em uma prática social e responde a determinadas características e expectativas. A leitura e a escrita de cartas tornam clara para nós a função desse tipo de texto.
Mesmo em ambientes pouco letrados, as cartas se fazem presentes, pois carregam a possibilidade de aproximar pessoas, de comunicar, mandar notícias para quem está longe e até ajudar a matar a saudade. Isso atrai
as crianças e adultos, o que pode permitir a exploração das convenções próprias desse gênero.
Vale a pena dar especial atenção a esse tipo de texto em sala de aula. São inúmeras as possibilidades de trabalho que se abrem.

Analisando o cenário no qual estou inserido atualmente, é possível perceber uma tentativa de imposição de um poder análogo ao poder dos coronéis, em vigência ainda em pleno século XXI. Sob esta ótica, observa-se que os coronéis dos tempos hodiernos, estão disfarçados com roupas de boas intenções e exercendo profissões que tratam as pessoas regularmente (numa espécie de troca de favores, mantendo os mais carentes em total ignorância), mas continuam usando a violência como uma maneira eficaz de manter sob controle os sertanejos pobres (funcionários públicos, concursados ou não) e se sobrepor a seus rivais nas questões políticas, o que chamaria a isso de mandonismo local...“A justiça baseia-se na força – as leis do país são uma abstração nessa região de mangues". Há uma força, ao ser exibida, prestigiando quem manda, pois ressalta a ‘ideologia’ do mandante. Por sua vez, ao executar as ordens, distribuindo surras (descontos indevidos dos salários dos funcionários) e provocando mortes (principalmente a psicológica - o desencanto pelo trabalho), o que nos resta são as lutas sindicais e as eleições locais.
Pensei que coronéis e cangaceiros só gostavam do sertão de caatinga e xique xique, mas me enganei, eles gostam de passar férias próximo ao litoral!