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terça-feira, 22 de março de 2022


Alegrai-vos com os que se alegram...



 

Não são raras as vezes que nos deparamos com Padres de alguns municípios recomendarem aos políticos locais ou organizadores de eventos festivos durante atos comemorativos – festas de padroeiros/as, que as mesmas ocorram distantes de Igrejas e que observem também nas redondezas desses eventos públicos/particularidades a presença de idosos, enfermos ou hospitais respeitando-os. Tudo no intuito de preservar o patrimônio público, a paz e saúde mental desses cidadãos. Mas, o que se observa é que esses sacerdotes, pastores entre outros lideres religiosos, por vezes são rechaçados quando se pronunciam sobre esse tema.

Tidos por arrogantes, religiosos tradicionais, os mesmos são menosprezados!

Após ver as imagens que circulam nas redes sociais sobre o ocorrido em Angicos – RN, durante a festa em comemoração a São José; é nítida a necessidade desses promotores de eventos reverem os locais para realização de suas festas, como é bom ouvir e obedecer a seus sacerdotes.

O jovem a meu ver, que aparece dançando ao lado do símbolo religioso, talvez estivesse buscando ser visto; demonstrar sua performance enquanto rebolava, ser destaque (o que de fato acabou ocorrendo), sem o intuito de desrespeitar o símbolo religioso em ascensão no centro das festividades. Duvido que o jovem tenha dado conta do que estava fazendo com o símbolo religioso! E se tinha ingerido bebida alcoólica (algo tido como normal nessas ocasiões), o mesmo se deixou levar pelo entusiasmo, som, dança e seu desejo de diversão.

E o Cristo, o que tem haver com isso tudo? Perplexo, fixo em seu lugar e sem fazer qualquer juízo de valor, acolhe o rapaz como qualquer pai que observa seu filho alegre e saltitante divertir-se sob o olhar atento de quem lhe deu vida!

Quanta hipocrisia percebo nos comentários dos “fariseus” pedindo punição, condenação para esse rapaz. Esquecem o verdadeiro significado do perdão rezado horas antes durante a missa de São José. Engolem a “Hóstia Consagrada – o Cristo Vivo” rapidamente, para minutos depois embebedarem-se, colocarem a boca sei lá em que [...] beijam os pés da imagem de São José com tanto puritanismo para depois esquecê-lo entre uma música e outra em meio à praça da matriz. São pessoas que esquecem o significado da palavra empatia. Sentem-se confortáveis em filmarem, julgarem quem quer que seja sem filtro algum. Mas incapazes de amar e verificar que dividem o mesmo espaço comum do que eles afirmam ser errado.

Por que não retiraram o jovem de lá? Quem o orientou ou chamou-o a razão? Quantos não se divertiram ao vê-lo descontraído a sombra do Cristo de Pedra?

Enquanto a praça onde ocorreu a adoração ao padroeiro transforma-se em lugar de profanação, surge os santos que estão agora a apedrejar o infeliz que só queria dançar!

Não quero aqui me tornar advogado de ninguém, apenas quero refletir um pouco com você querido/a leitor/a. Será que alguém parou para ver como anda esse jovem emocionalmente depois de tanta exposição negativada? Será que o mesmo tem condições de encontrar forças para saber lhe dar com as cobranças feitas pelos cidadãos que a semelhança da multidão frente a Pilatos gritava mais ainda: — Crucifica! Crucifica!

Eu prefiro usar as palavras do próprio Pilatos: Mas qual foi o crime dele? Não vejo neste homem nada que faça com que ele mereça a pena de morte.

Há quem diga, foi um desrespeito total! A multidão continuou a gritar bem alto, pedindo que Jesus fosse crucificado; e a gritaria deles venceu.

Que esse jovem não deixe o mal vencê-lo! Que a depressão não encontre lugar em sua vida – que a dança com o Cristo seja sinal de intimidade, comunhão e entendimento de que Ele também dançou e busca quem o tire para dançar, comemorar numa festa que deveria ser exclusivamente para ELE!

 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022


 Não abra mão de seus princípios para agradar ninguém. Viva em paz consigo! Quando desafiado a caluniar, ser perverso com o próximo, lembre-se que tudo que plantamos, no tempo certo colheremos. Por isso, vamos plantar esperança?!

 

Chá com Palavra! (Devocional)




"Eu declaro ao Senhor: "Tu és o meu Deus". Ouve, Senhor, a minha súplica!

Sei que o Senhor defenderá a causa do necessitado e fará justiça aos pobres."


terça-feira, 16 de março de 2021


 

É natural que ao longo da vida recebamos avaliações, tanto de pessoas quanto de situações, que regem a nossa história e se tornam verdades absolutas.  Algumas são boas, outras ruins, mas na maioria das vezes nós nem percebemos ou conseguimos mudar essas referências. Este mecanismo natural faz parte do nosso processo de crescimento e joga contra nossa evolução e autoestima.

Hoje ao ser convidado por “alguns” amigos professores para assistir ao evento de abertura da Jornada Pedagógica 2021 do município de Santana do Matos-RN, da Palestra de Abertura: Educação em tempos de pandemia: desafios, perspectivas e inovação, pude mais uma vez observar como a escolha de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável parte não apenas de quem está no poder, como também de alguns que lutam por vezes por mudanças no cenário educacional. As decepções ao longo da carreira levam esses profissionais à insatisfação. Seja por condições de trabalho ruins, estrutura precária, baixos salários (a não implementação do piso salarial, o que é Lei) e falta de reconhecimento.

Mesmo assim, em momentos como esse, de palestras e seus oradores (famosos ou anônimos), muito bem pagos por suas horas de dedicação nesses eventos midiáticos ou não, encontramos por meio deles um repertório que já sabemos o que traz: a ideia majoritária de quem os contratou.

Entre blá, blá, blá teórico, uso de estratégias circenses ou até mesmo no uso de jargões humorísticos, há sempre uma ideia dominante por trás. A vontade do patrão sobre a do trabalhador, do opressor sobre o oprimido, do patriarca contra qualquer esforço de igualdade por parte da mulher, da mulher “bem casada” como exemplo de virtude e superioridade diante da adúltera (rapariga), entre o político eleito e os cidadãos.

É notório como alguns dos meus colegas se deixam impressionar com discursos manipuladores, distantes da realidade da escola ou mantenedores de uma ideologia que continua alargando distâncias entre os que deveriam pensar e se organizarem enquanto cidadãos conscientes e os que detém a força de trabalho. Não mais desanimador é o “efeito rebanho” ou cascata de água perene ladeira abaixo; elogios, aplausos de alguns professores que ou por ignorância, rasos de leituras ou àqueles que sempre estiveram contaminados com o vírus chamado “xeleléu” – bajuladores de plantão, ou acostumados a receberem benesses (cargos os mais diversos, menos ocuparem as suas verdadeiras funções que é a sala de aula), precisam a todo momento demonstrarem aos seus superiores (venhamos e convenhamos, também são profissionais em cargos passageiros) que os apoiam. Ervas daninhas são esses bajuladores, catequizadores quando atuam no contexto da sala de aula, longe da vista de seus superiores. Esquecem que a educação deveria ser laica! Estamos longe de vê-la laica, há dificuldades para esses senhores/senhoras do tempo presente abrirem-se para a diversidade.

O que dizer daqueles diretores/diretoras das mais diversas repartições da educação que antes militavam em prol dos direitos dos trabalhadores? O espírito da muda baixou neles/nelas, a voz confunde-se com uma diplomacia carregada de conveniências sociais que os impedem de serem a voz nos espaços de fala (nas mídias ou não), tudo em prol do “status quo” que ostentam. Antes, eram “companheiros/companheiras dos explorados/as” pelo poder público, agora são irmãos/irmãs leais da participação nos cargos comissionados – fodam-se os antigos companheiros/companheiras.

Por fim, a roda gigante da vida costuma girar!

Esses “alguns” - “cangaceiros pedagógicos do bem” (se houve ou há esse cangaceiro/a do bem), confundem-se com os próprios “morcegos sombrios”. Em tempo de pandemia, a educação agoniza pela falta de vacinas esquecidas lá dentro da própria escola: Pedagogia do Oprimido, O Ato de Ler, Pedagogia da Autonomia. Paulo Freire ainda deixou vários outros antídotos para a nossa educação. Precisamos usá-las, estudarmos mais e mais... ou do contrário, seremos presas fáceis de “pedagogias ilusórias”, psicólogos brincando de serem professores, secretários de educação que não têm domínio e nem acesso aos recursos financeiros da pasta que assumiram, brincam que administram, são espantalhos expostos as aves de rapina, homens e mulheres de lata em busca de um coração para si e para educação, marionetes nas mãos de políticos que não sabem o que verdadeiramente é educação.

 

 

 

segunda-feira, 13 de julho de 2020




"Eu não acredito que a cura para a solidão seja encontrar alguém, não necessariamente. Eu penso que está em duas coisas: aprender a ser amigo de si mesmo, e entender que muitas das coisas que parecem nos afligir como indivíduos são na verdade um resultado das forças maiores do estigma e da exclusão, às quais se pode e de deve resistir". 

Olivia Laing - Cidade Solitária.

domingo, 12 de julho de 2020




Chá com Palavra!
(Devocional)


... aos cuidados de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, sob a custódia de Hegai, guarda das mulheres.
E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele; por isso se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus quinhões, como também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres...
E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia.

Ester 2:8-11

terça-feira, 23 de junho de 2020




Chá com Palavra!
(Devocional)


 “Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!” Jó 6:8.