O meu país tem muitas cores,
Brancos, negros e aqueles que não sabem definir a cor de sua pele no momento de responder as perguntas do censo do IBGE.
São homens, mulheres e “diferentes” ou quem sabe especiais...
No meu país onde tudo deveria ser natural,
A natureza morre queimada na ignorância dos conflitos sociais
Onde índios e posseiros são tidos como os únicos marginais.
A terra ainda é vendida, pelos latifúndios controlados.
Infelizmente o governo fica na empreitada de resolver a questão.
Os barões ficam mais ricos e os pobres às margens da desapropriação.
Indústrias continuam a se instalarem nos grandes bairros e metrópoles,
Enquanto as famílias brasileiras, os mais pobres,
Ficam em casas feitas de taipa ou de papelão.
Esperam pela bolsa renda, bolsa escola e quem sabe no futuro irá receber uma carta do presidente da república dizendo:
Obrigado Joãos e Marias, pelo esforço e compreensão, confiem em mim por mais quatro anos para que pelo menos eu possa pagar meu novo avião.
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