Alguns
políticos são semelhantes a urubus, aves de rapina ou a agoureiros, vivem como
sombra de uma nuvem negra a espreitar a desgraça alheia, deseja ardentemente
ver a dor do outro para poderem sorrateiramente oferecer-lhes favores. Isso não
acontece apenas na morte ou em períodos de enfermidades em que a fragilidade
humana está mais apurada, as pessoas mais sensíveis. Acontecem todos os dias quando a loja da mediocridade com seu balcão de negociação abrem
para trocarem favores como oportunidade de empregos provisórios, cargos
comissionados em órgãos públicos, propina em troca de consciências humanas. A
necessidade, a carência de uma educação que te coloque questionamentos e te
faça refletir, a ausência de motivação para estudar, faz com que pessoas se
tornem escravos conscientes; semelhantes à alegoria da caverna de Platão, até
enxergam a luz à entrada da caverna, mas preferem permanecerem em seu interior
na mais completa dependência das correntes sem cadeados que lhes meteram aos
pés.
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