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quarta-feira, 25 de junho de 2014




Um dia sai de casa deixando um amor para trás, amigos, inimigos, minha casa. Uma ferida se me abriu na carne, dores ainda sinto, mas de saudades. Não do amor que deixei, pois aprendi que amor mesmo só sinto por mim e por alguém que ultrapassa a barreira da metafísica; não dos amigos, porque existe os meios de comunicação para nos aproximar. Dos inimigos, esses estão por toda parte. Da minha casa, sempre retorno lá, em vida, em sonhos, numa memória aqui e acolá. O que permanece e a ferida aberta naquele dia, nunca deixou de me atormentar. Pútrida, profunda e ensanguentada; ferida na alma, só quem tem sabe a dor que causa.

quarta-feira, 11 de junho de 2014





Fecha os olhos povo brasileiro,
Fica nas paradas à espera de ônibus,
Na certeza de que a greve
É mais um movimento de revoltosos
Que nada enxergam de progresso.
Sejamos míopes durante a copa do mundo,
Teremos para sempre a arena das dunas,
Colossal obra de ferro e concreto,
Marco central do avanço infraestrutural.
Fifa comanda tudo!
Fecha os olhos povo brasileiro,
Não veem que a “direita” quer voltar?
Morder o osso do defunto que tenta,
Tenta a todo custo ressuscitar!
Brasil!
O teu braço esquerdo entrou em decomposição
Antes do tempo esperado - nesses últimos quatro anos.
Decomposição, cifras em dólares extorquidos de maneira
Camuflada, ludibriada pela ostentação de um sonho:
Sermos campeões.
Não durma povo.
A bola ainda rola de cima para baixo,
De um lado ao outro e juntos cantemos:
Somos polvo!