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quinta-feira, 5 de novembro de 2015


Analisando o cenário no qual estou inserido atualmente, é possível perceber uma tentativa de imposição de um poder análogo ao poder dos coronéis, em vigência ainda em pleno século XXI. Sob esta ótica, observa-se que os coronéis dos tempos hodiernos, estão disfarçados com roupas de boas intenções e exercendo profissões que tratam as pessoas regularmente (numa espécie de troca de favores, mantendo os mais carentes em total ignorância), mas continuam usando a violência como uma maneira eficaz de manter sob controle os sertanejos pobres (funcionários públicos, concursados ou não) e se sobrepor a seus rivais nas questões políticas, o que chamaria a isso de mandonismo local...“A justiça baseia-se na força – as leis do país são uma abstração nessa região de mangues". Há uma força, ao ser exibida, prestigiando quem manda, pois ressalta a ‘ideologia’ do mandante. Por sua vez, ao executar as ordens, distribuindo surras (descontos indevidos dos salários dos funcionários) e provocando mortes (principalmente a psicológica - o desencanto pelo trabalho), o que nos resta são as lutas sindicais e as eleições locais.
Pensei que coronéis e cangaceiros só gostavam do sertão de caatinga e xique xique, mas me enganei, eles gostam de passar férias próximo ao litoral!

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