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sábado, 26 de dezembro de 2015

Já é Natal e os sinos nas igrejas católicas anunciam Belém, Belém, Belém!
Um frenesi acomete a população que correm atrás de presentes – roupas, sapatos, acessórios.
Seria esse o verdadeiro Espírito do Natal? A vaidade pessoal acima do significado que a data quer retratar?
Ou seriam os pedidos de perdão nas vésperas das festividades natalinas? Os sorrisos discretos, os amores reconciliados após traições, as amizades renovadas após anos de paredão de indiferença entre os conhecidos; somente nessa data de 24 para 25 de dezembro, todos os corações de pedras parecem amolecer rapidamente. E ninguém consegue explicar a causa para sentimentos aflorarem.
E os sinos a tocarem: Belém, Belém, Belém!
Que pena não termos uma disciplina chamada semiótica já no currículo da Educação Básica! Não passaríamos despercebidos da mensagem a ecoar para população: olhem para Belém, ouçam Belém - nasceu em Belém, uma cidadezinha localizada oito quilômetros ao sul de Jerusalém, filho do carpinteiro José e de uma jovem chamada Maria, que o concebeu sem macular sua virgindade – Jesus Cristo.
O Rei que preferiu a periferia do mundo, os animais irracionais e racionais – os doentes mentais, os ladrões, leprosos, adúlteros e prostitutas, ao invés de apresentar-se em um palácio estilo Taj Mahal para umas poucas pessoas.
Enquanto muitos esperam o Papai Noel e seu trenó a meia noite chegar a suas casas, sem chaminés e ou meias dependuradas nas lareiras – no Brasil os modelos de construção de casas não contemplam tal arquitetura ou paisagismo e clima com neve; esquecemos o Papai do Céu – montado em um jumentinho descer numa missão árdua, entregar um presente a toda a humanidade – a salvação!
Portanto, quando chega essa fase, passageira por sinal, retribuo o carinho que recebo dos amigos(as) que se confraternizam com frases e mensagens de “Feliz Natal”, na esperança de que esse sentimento crie raízes profundas para além desses dois dias no mês de dezembro, que estenda-se de “janeiro a janeiro” e cresça em forma de um humanismo dialético, onde possamos aprender com os exemplos do verdadeiro “Papai”: dai-lhes vós de comer -Mateus 14:16. O que for inferior (não cumprir com esse pedido) e esporádico (ocorrer apenas ao final de cada ano) a essa ordem de Jesus Cristo é supérfluo e demagógico.

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