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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Interminável

Fustigado pelos meus pensamentos,

Ardo em chamas na solidão do meu quarto.

Sonhos me perturbam, ouço tua voz ao longe!

Irrequieto, arredio, em mutação, suspiro e te vejo em meio
aos delírios de minha mente.

Vejo fantasmas no escuro, percebo o menor ruído, olho pela janela ao lado e contemplo tua imagem pela vidraça tênue da
rua direita.

Solidão nefasta, agonia que não passa; armário com peças de  roupas usadas por você na última noite em que esteve aqui em casa.

Oh! Maldita lembrança dos nossos corpos nus na alcova do desejo.

Sentimento avassalador, rio que corre em direção ao mar...

Ser que sozinho não se completa [sou eu] na espera interminável dos dias de enfado pela tua ausência eterna.

Desejo te encontrar novamente meu grande amor!

Um comentário:

  1. Uuufa! Que texto!...
    Pode-se sentir todas essas emoções e desejos ao passo que vamos descobrindo suas linhas.

    _____________________
    RÔMULO GOMES

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