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quinta-feira, 17 de março de 2011

Gileade, minha herança!



Rio Jordão


Por esses dias andei refletindo sobre minha vida espiritual e percebi com a graça de Deus, que melhor é pertencermos a “Igreja de Jesus Cristo” do que a igreja universal, de uma assembléia constituída ou outra placa que denomine uma instituição religiosa aqui na terra. Não me entendam mal, não estou aqui fazendo apologia para que as pessoas abandonem suas congregações formais; to fazendo apenas uma reflexão, no sentido de que devemos amar a Deus em toda a sua plenitude e deixarmos os conflitos que nos cercam em torno da salvação, por adesão a placa de uma igreja e nos agarrarmos ao sacrifício de Cristo na cruz. Passei a lembrar dos lugares onde passei, os ensinamentos que aprendi, as pessoas com quem convivi... Irmãos distantes! Lembrei das doze tribos de Israel e em especial dos Gaditas, a tribo que teve sua herança antes do rio Jordão. Ao chegarem para Moisés disseram: “Edificaremos currais aqui para o nosso gado e cidades para as nossas crianças; 17 porém nós nos armaremos, apressando-nos adiante dos filhos de Israel, até que os levemos ao seu lugar; e ficarão as nossas crianças nas cidades fortes, por causa dos moradores da terra. 18 Não voltaremos para nossa casa até que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua herança. 19 Porque não herdaremos com eles do outro lado do Jordão, nem mais adiante, porquanto já temos a nossa herança deste lado do Jordão, ao oriente. 20 Então, Moisés lhes disse: Se isto fizerdes assim, se vos armardes para a guerra perante o Senhor, 21 e cada um de vós, armado, passar o Jordão perante o Senhor, até que haja lançado fora os seus inimigos de diante dele, 22 e a terra estiver subjugada perante o Senhor, então, voltareis e sereis desobrigados perante o Senhor e perante Israel; e a terra vos será por possessão perante o Senhor. 23 Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado vos há de achar. 24 Edificai vós cidades para as vossas crianças e currais para as vossas ovelhas; e cumpri o que haveis prometido. 25 Então, os filhos de Gade e os filhos de Rúben falaram a Moisés, dizendo: Como ordena meu senhor, assim farão teus servos. 26 Nossas crianças, nossas mulheres, nossos rebanhos e todos os nossos animais estarão aí nas cidades de Gileade, 27 mas os teus servos passarão, cada um armado para a guerra, perante o Senhor, como diz meu senhor.” (Números 32: 16a– 27). Moisés dá ordens a respeito dos Gaditas a Eleazar e a Josué, seu sucessor, para que depois de todas as outras tribos estivessem assentadas em seus territórios/terras e em paz, eles (os que sobrevivessem) poderiam regressar a terra de Gileade. Então, Josué chamou os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés 2 e lhes disse: Tendes guardado tudo quanto vos ordenou Moisés, servo do Senhor, e também a mim me tendes obedecido em tudo quanto vos ordenei. 3 A vossos irmãos, durante longo tempo, até ao dia de hoje, não desamparastes; antes, tivestes o cuidado de guardar o mandamento do Senhor, vosso Deus. 4 Tendo o Senhor, vosso Deus, dado repouso a vossos irmãos, como lhes havia prometido, voltai-vos, pois, agora, e ide-vos para as vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, servo do Senhor, vos deu dalém do Jordão. 5 Tende cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do Senhor, vos ordenou: que ameis o Senhor, vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. 6 Assim, Josué os abençoou e os despediu; e eles se foram para as suas tendas.” (Josué 22: 1-6). O texto fala por si só. Como igreja, Corpo de Cristo, Deus nos entregou uma missão, e como os Gaditas, somos chamados a ir junto com os nossos irmãos, com certeza pagando um preço muito mais alto que os demais. Os Gaditas já tinham a herança deles, mas o Pai quis, que fossem junto com os irmãos e só depois que todos os outros possuíssem a herança, deveríamos voltar para usufruir das nossas possessões.
É nesse contexto, que percebi que mesmo distante, não consigo subir o Moriá sem levar comigo o sacrifício a Deus por mim e por meus irmãos distantes (nesse momento lembro-me de tantos: Gildeon, Rodrigo, Motinha, Aline, Tatiana, Camila, Marley, Naãma, Evânia, Crinélia, Silas Jader, Matheus Araújo, Allan, Sandra, Eliabe, Luciene, Valderedo, Samuel, etc.), que não consigo entrar no campo da batalha espiritual apenas revestido da armadura que me ajuda no momento de oração, sem ter no coração a certeza que só voltarei a descansar depois de ver minha família usufruindo das bênçãos de Deus, ver vidas sendo libertas pelo poder da sua palavra, contemplar esses irmãos(ãs) supracitados nadarem no lago cristalino do poder do Espírito Santo. Essa é minha herança: retornar a minha morada, quando todos esses estiverem em segurança, gozando das delícias da terra que mana leite e mel!

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