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quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Not always the right man goes to the right place!"




É incrível a maneira como Deus trata individualmente com cada ser humano, guiando seus passos, informando-o a respeito de tudo, no tratamento de suas emoções ou no aconselhamento certo no momento de dúvidas ou escolhas a serem feitas.
Hoje, enquanto ouvia o CD do jovem Júnior Lima “Nasci pra te louvar” – a música ‘Vejo Deus’, parei e refleti como é tremendo o amor d’Ele (Deus), que a todos quer se revelar e tornar-se íntimo. Lembrei de tantos personagens bíblicos, em especial três deles: Davi, Elias e Jeremias. Impressionante como esses três personagens tem suas vidas análogas em épocas diferentes da história de Israel e dos acontecimentos bíblicos. Mas são nessa completude inerente de crença no único Deus que suas histórias de vida nos trazem lições marcantes. Enquanto Davi se escondia no interior da caverna de Adulão (1 Samuel 22:01), fugindo do rei Saul; o profeta Elias em determinado momento de sua vida vai esconder-se na caverna por medo das ameaças de Jezabel (1 Reis 19:09), bem como Jeremias é posto numa cisterna fétida de lama e bactérias por predizer a ruína de Jerusalém (Jeremias 38:06), e me pergunto: Por que esses homens tiveram que sofrer tantos danos morais? Por que se dirigiram a lugares inóspitos e vazios de suprimentos básicos como comida e água? O que levou esses protagonistas da história de Israel a viverem em desertos, montanhas, vales e ou isolados em casas alugadas (quando deveriam possuir sua própria habitação), em companhia apenas e exclusivamente das algas marinhas e da escuridão do “ventre do grande peixe”? Poder-se-iam já que era ‘amigos do criador’ estar em situações favoráveis, em conforto e segurança?
Porém, é nesse instante de reflexão-ação-reflexão, teologicamente e ou/ sociologicamente escrevendo aqui neste blog, que reconheço uma verdade no título desse texto: “Nem sempre o homem certo vai para o lugar certo”. Sim! Em muitos momentos de minha vida me deparei com questionamentos, porquês que me angustiavam e levavam a minha esperança em Deus a esmorecer pelo simples ou complexo fato de não entender o 'porquê' de muitas vezes sermos levados para lugares/cidades (no plano físico), ou pensamentos (âmbito metafísico), que jamais gostaríamos de estar e ou vivenciar qualquer que seja a experiência: emocional, espiritual e outras nesse ambiente. E como esses homens que citamos anteriormente, em momentos de conversa/oração com Deus conseguiram alcançar resposta as suas indagações (acreditem ou não os leitores, mesmo vivendo em um mundo cada vez mais racional, científico e ateu, prefiro acreditar na existência deste Deus – como dizia William Shakespeare “Existem mais coisas entre o céu e a terra, do que supõe nossa vã filosofia”); acreditando que Deus ainda fala com quem busca-o de verdade e almeija respostas as suas perguntas. E foi entre esses momentos ímpares que em conversa descontraída com Ele (Deus) pude vivenciar uma das maiores verdades que já ouvi dos lábios do grande arquiteto da vida... Quando discutíamos sobre sua maneira de falar muitas vezes aos homens de maneira simples e “às vezes” incompreensíveis devido as muitas parábolas que utiliza para revelar seus segredos, entre um balbuciar de lábios expressei meu desejo de aprender a falar a língua francesa (idioma que amo tanto quanto a língua portuguesa, que fique bem claro aos leitores), foi aí, que de repente ouvi essa frase em inglês (percebam que não sou muito fã da língua inglesa), “Not always the right man goes to the right place!”, fiquei confuso apesar de entender naquele mesmo instante que estava diante do único ser que sabe falar todos os dialetos e idiomas existentes. Reconheci que a frase era formada em inglês e como disse antes, não sabia a principio seu significado. Que amigo eu tenho, Phd. em línguas e que muitas vezes em diálogo conosco acaba pregando essas peças/brincadeiras não para nos confundir, mas incentivar-nos na busca do conhecimento. Conhecer este Deus é encontrar a verdadeira sabedoria! Então, logo após este curto diálogo em oração ele trouxe a luz o significado da frase e eu entendi o por que de homens e mulheres muitas vezes serem levados para terras longínquas, casas de taipa ou até universidades renomadas, pela máxima de que nem sempre Deus permite que o homem certo vá para o lugar certo.
Talvez você seja um grande administrador de empresas e tenha caído em um emprego de gari como de pára-quedas, ou uma mulher que tem todos os atributos para ser uma ótima esposa, mãe e dona de casa, mas está atualmente solteira e a caminho de uma viagem solitária à procura das almas em favelas, e ou participando de ajudas humanitárias em lugares devastados pela guerra; pode ser um engenheiro elétrico de uma multinacional estrangeira e não compreender por que não viaja com freqüência para outros países, ou até mesmo não consegue trocar seu próprio carro pelo modelo mais novo da categoria, enquanto o pastor de sua igreja troca de carro todos os anos, sem esforço algum. Talvez você que lê esta página agora se encontre assim, querendo entender os “por quês” da vida, buscando compreensão fora do conhecimento de Deus para explicar aquilo que você chama de suas derrotas e fracassos, sua falta de dinheiro, seu vai e vem na corrida pelo emprego que não chega, mesmo tendo uma formação acadêmica; ou um ministério que não desponta como você gostaria, calma, lembre-se: Você pode ser a pessoa certa para galgar sucesso, mas nem sempre conseguirá, pois Deus sabe e conhece a estrutura humana de cada um de nós.

Deus continua falando comigo e com você: Not always the right man goes to the right place!

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