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sexta-feira, 30 de março de 2012

Filósofo Luiz Saéz Rueda - Universidade de Granada - Espanha.



'Ser errático' es un rasgo de la condición humana. Es el modo como el hombre puede poner en obra su libertad y elevarse a la forma más digna de su existencia. Pues existir implica afrontar el reto que supone estar siempre en tránsito o en ciernes. Ahora bien, en nuestra época el hombre anda...

                                                                         LUIS SAÉZ RUEDA

Após palestra com o filósofo Luiz Saéz Rueda - Universidade de Granada - Espanha, no auditório "B" - CCHLA - UFRN, percebi que o "ocidente está enfermo" por assimilar identidades falsas. O diálogo entre os pensadores: Foucault, Voltaire, Heidegger, Cortez Pereira, entre outros fizeram desse momento algo novo. Me fez entender que pertencemos ao mundo na mesma medida que estamos saindo dele! Dom Quixote em companhia de Sancho Pança revela a loucura produtiva e improdutiva da relação não identitária com outros povos. Ao ser convidado pelo amigo Sancho Pança ao retorno ao lar (suas origens e casa), após ser violentamente agredido, Dom Quixote afirma: Não temos casa! Enfim, somos de todos os lugares e de um lugar exclusivo, somos seres erráticos. Dom Quixote é um louco produtivo ao enxergar de maneira ampla o movimento, a migração e o admirar-se frente ao mundo e em relação a si mesmo, do outro. Já Sancho Pança, louco improdutivo, deixa sua loucura cair sobre o outro, o mundo, ao invés de deixá-la cair primeiro sobre si mesmo, sobre os seus próprios ombros. Quando somos seres erráticos, entendemos que ao estarmos por cima da mulher numa relação sexual, por exemplo, somos o resultado ali de uma ausência de forças que nos mantém com disposição para suportar a outra pessoa, não uma relação de poder em que por ser homem me sobreponho sobre a fragilidade da mulher. Pelo contrário, nessa relação de forças, entendo que nesse instante, a mulher me sustenta não por obrigação ou desejo de superação, mas por mostrar a contra força do ser errático também.

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