Seguidores

Total de visualizações de página

domingo, 20 de abril de 2014

 
 
 
 
 
Entre tantas reflexões que me vieram durante este dia, uma em especial me marcou – a "cruz" que carregamos. Como carregar dependurado em meu pescoço a marca do desprezo, a maldição e vingança de um povo sobre uma pessoa, julgada e considerada culpada em praça pública por crimes sem precedentes para sua época – por ser intitulado Rei? Não gosto de crucifixos, cruzes pela estrada (marcam espaços onde a dor prevaleceu, tornando a morte dona daquele metro quadrado de terra), cruzes nas igrejas. Olho para ela e vejo meu Cristo agonizando! Madeiro pesado, feito para torturar seres humanos, maus e bons, dependendo apenas de ordens superiores. Olho novamente, meu Cristo não está lá, foi o único que conseguiu escapar, rompeu com a rotina mortífera de execuções em massa, minha execução, nossa! A cruz vazia está, mas ainda existem milhões a esperar um novo Cristo para pendurarem no madeiro – esperam em vão, meu Cristo nunca mais retornará àquele monte caveira na repetição sacrifical, pois o que tinha de fazer por nós já fez. Não adianta querer assumir outra vez o lugar da cruz, ela ficará vazia para sempre, é propriedade comprada a preço de sangue, valor inestimável, campo de solidão, território de atração dos olhares humanos. Sou atraído constantemente a olhar para cruz, não por algum encantamento sublime, pela relevância de saber que meu Cristo morreu nela em meu lugar e dela desceu para nunca mais voltar.
Sou grato a Jesus Cristo por mais um ano de vida, por sua amizade, amor, misericórdia. Pelas horas de conversas íntimas que temos todos os dias. Eu te amo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário