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terça-feira, 21 de junho de 2011

Fatos Relevantes

  Helen Keller e Anne Sullivan

KELLER, Heller. & SULLIVAN, Annie. Warner - Nest Animation, 1996 (microfilme).



Etapas do microfilme sobre a história de vida de Helen Keller (1880-1968), uma menina cega e surda, que caracteriza a transição do seu mundo de escuridão e silêncio (deficiências) para o de escritora conceituada (que goza de liberdade intelectual), revela a distinção entre as relações sociais formais no processo de ensino desenvolvidos pela professora Annie Sullivan e as relações de aprendizagem adquiridas por Keller. Segue uma sucessão de fases de organização didático-metodológicas: estruturação afetiva familiar, de atitudes de correção disciplinar, doméstico e organizacional do ensino (utilização do material concreto como fundamentação sistemática do conhecimento); também de acordo com a natureza dos pais que introduzem ou determinam o processo de valores nas diferentes maneiras de elaborar as normas referentes ao caráter dos próprios filhos, em particular naqueles que de repente nascem ou por vários motivos ficaram “deficientes” e/ ou apresentam algum tipo de dificuldade na construção de sua aprendizagem. Sem esse acordo entre a família e o professor(a), o terapeuta, o psicólogo, psicopedagogo e/ ou qualquer outro profissional que venha ser recrutado para atuar com esse cliente, na integração desse sujeito nas oportunidades que a sociedade está lhe disponibilizando, seria anulado, visto que baseado nos laços familiares é que esses profissionais conseguem mecanismos que atendam a necessidade dos sujeitos que serão acompanhados em sala de aula (instituição de ensino), no setor hospitalar ou na clínica. Nas imagens vistas de Keller, a integração entre ela e a professora Annie dá-se através de sinais que representavam letras (a professora fez sinais na mão da menina), mesmo sem obter sucesso quanto o significado maior daqueles gestos/sinais no processo de construção da aprendizagem da cliente. Determinada pela visão de solidariedade, autoridade (diferentemente de autoritarismo) e considerando sua aluna uma cidadã, Annie expande suas estratégias plurais de ensino na empreitada pela formação vocabular de Keller, fazendo sempre a relação entre as palavras e os objetos (em determinado momento deu um pedaço de bolo a Keller e escrevia com a ponta de seus dedos a palavra B-O-L-O na mão da menina), permitindo a criação de hipóteses que serviram de modelo apresentado para o alcance cognitivo entre objetos-sinais-palavras, que integra essa relação entre as personagens, sob a definição de alfabetização. Ao abordar essa relação e os elementos atuantes nesse processo de ensino-aprendizagem, as técnicas utilizadas para a seleção da amostra das palavras e a mudança ocorrida no comportamento de Keller, nos instiga a responder questionamentos simples: Como podemos ajudar nossos alunos com “algum tipo de deficiência” se sentirem seguros para enfrentarem o mercado de trabalho, desenvolver suas capacidades específicas de aprendizagem e de linguagem? Não existe um glossário pronto e acabado, com a definição ou receita para utilizarmos com nossas crianças em sala de aula [...] Todas as pessoas são diferentes! Partindo desse microfilme sobre a vida dessas duas mulheres, Keller e Annie, esse material permite que se conheça em detalhes e se possa reproduzir nos dias atuais o real papel do professor(a), geralmente migrante da desvalorização do Estado e de seus dirigentes, mas fornecedor de saberes e atitudes que podem mudar as piores situações vivenciadas por pessoas que estão sob certas condições: expulsas das escolas pelo simples fato de não preencherem um formulário com conceito de “criança normal” e as demais características que a integra. O perfil do professor(a) não deve excluir seus estudantes, nem legitimá-los ao fracasso escolar; espera-se a autoridade carismática desses profissionais da educação (pedagogos, gestores, e outros) contendo as premissas ou pressupostos teóricos e práticos (práxis pedagógica) reveladas na história de Annie que ao “estender seus dois braços” envolvendo e abraçando fortemente a estranha menina (no primeiro encontro das duas), nos proporciona uma reflexão sobre o nosso comprometimento enquanto profissionais que pode contribuir ou interferir entre o meio (escola) e o individual (aluno), lembrando ainda que a “deficiência” de algumas pessoas, seja ela passageira ou permanente, não deve ser um infortúnio, mas a possibilidade de superação.



TRABALHO APRESENTADO À DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA - PROFESSORA: MSTD. MARIA OZINEIDE DE ANDRADE.

Jufran Alves Tomaz - Estudante de Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clinica do Instituto de Ensino Superior Natalense - IESN.   

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