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domingo, 25 de julho de 2010

Continue Esperando




Esperar,
Sentir que seremos um só corpo,
Uma só carne,
Faz-me sentir prazer em esperar.
Lembrança vaga do teu rosto!
Sacrilégio é a ânsia de a qualquer momento,
Ver você em meio à imagem que se forma em minhas retinas;
É o cansaço que me afoba e torna minha confiança,
Em sensação de desespero.
Companheira da solidão na espera cruel da tua volta,
Sou eu aqui nesse banco de praça,
Há mil anos esperando sua chegada,
Uma simples palavra,
Ou seu adeus definitivo.
E se pessoas me vêem,
Cochicham uns com os outros,
Desprezam minha aparência física,
Esquecendo-se que minha magreza
Não tem nada a ver com falta de apetite.
Tenho fome sim!
Sou alimentada pelo desejo ardente de te abraçar.
E por tanto tempo viver sem esse alimento,
Passei a ter esse corpo vencido pela fraqueza,
Sustentada pela esperança apenas;
Presa neste banco de praça,
Longe de qualquer jardim!

Um comentário:

  1. Belo texto, amigo!
    Gostei muito, até lembrei das nossas conversas no frio da praça, depois da faculdade.
    Quando iremos repetir, heim!?
    O importante é que vivemos, "que minha loucura seja perdoada".
    Abraço sincero...
    De quem te estima:

    RÔMULO GOMES

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